Archive for Abril, 2021

83 câmaras não fizeram esterilizações em 2020

Abril 21, 2021

Veja nos quadros quais são mas antes leia as nossas explicações para não se enganar

Nos quadros 1 a 5 encontram-se listadas 120 câmaras que figuram no relatório da DGAV, indicado no link abaixo, com NÃO tendo efectuado esterilizações em 2020( incluímos nesta lista as indicadas pela DGAV” sem informação”). Estas informações são provenientes das próprias câmaras, entregues à DGAV em Janeiro de cada ano (Lei 27/2016, nº 9 do artigo 3º). Pode acontecer, que haja câmaras que não fornecem a informação devida.

https://www.dgav.pt/…/Relatorio-Lei-27_2016-final_2020.pdf

Com efeito, há 37 câmaras que constando nos quadros referidos como não tendo feito esterilizações em 2020, FIZERAM, de facto, esterilizações e receberam os apoios correspondentes do Despacho 6615/2020, conforme indicado neste link

https://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/…/vej…/

Tratam-se das câmaras de : Alandroal; Almeirim; Alpiarça; Baião; Beja; Bombarral; Cadaval; Caminha; Cascais; Celorico da Beira; Chamusca; Chaves; Elvas; Espinho; Fafe; Figueiró dos Vinhos; Golegã; Gouveia; Marvão; Monchique; Mondim de Basto; Murça; Nelas; Oliveira de Frades; Ovar; Paços de Ferreira; Paredes de Coura; Peniche; Peso da Régua; Póvoa de Lanhoso; Póvoa de Varzim; Tarouca; Tondela; Valpaços; Vieira do Minho; Vila Velha de Rodão; Vizela

Pedido de publicação do Despacho com os apoios às esterilizações realizadas pelas câmaras

Abril 20, 2021

——— Forwarded message ———
De: Campanha Esterilização Cães e Gatos <campanha.esterilizacao@gmail.com>
Date: terça, 20/04/2021 à(s) 10:51
Subject: Apoios do Governo às esterilizações realizadas pelas câmaras – pedido de publicação urgente do Despacho de execução da verba consignada no OE 21
To: <apoio.ma@ma.gov.pt>, <gabinete.ma@ma.gov.pt>, <gabinete.mate@mate.gov.pt>

Exmo Senhor Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Dr. João Pedro Matos FernandesExma Senhora Ministra da Agricultura, Drª Maria do Céu Antunes

Dirigimo-nos a V. Exas com o  pedido urgente de publicação do Despacho de execução da verba de 1 milhão de euros consignada no OE 2021, destinada a apoiar as esterilizações realizadas pelas câmaras, a fim de que estas possam iniciar as campanhas de esterilização.Todas as dilações e tempo perdido nesta matéria , significam milhares de animais sem dono que nascem. Serão mais esterilizações, maiores constrangimentos para canis e associações, mais animais nas ruas e mais sofrimento animal.
Na expectativa , apresentamos os melhores cumprimentos

CEAA

As 20 Câmaras que mais esterilizações realizaram em 2020

Abril 14, 2021

As 20 Câmaras que mais esterilizações realizaram em 2020

Págs 9 a 17 do relatório da DGAV https://www.dgav.pt/…/Relatorio-Lei-27_2016-final_2020.pdf

Sintra -2682

Lisboa – 1439

Évora – 1101

Albufeira – 729

Oeiras – 693

Mafra -658

Loures – 657

Guimarães – 632

Santo Tirso -596

Coimbra – 557

Grândola -523

Santarém – 505

Olhão – 496

Setúbal – 473

V. f. Xira – 464

Sesimbra-459

Viseu – 429

Cartaxo- 419

Odemira – 401

Gondomar- 378

O número de animais esterilizados em 2020 pelas câmaras do continente superou o dos animais recolhidos nos canis !

Abril 5, 2021

Movimento dos canis em 2020 – Comparação com 2019

Dados do Relatório anual da DGAV no âmbito da Lei n.º 27 /2016, de 23 de Agosto

2020https://www.dgav.pt/wp-content/uploads/2021/04/Relatorio-Lei-27_2016-final_2020.pdf
2019https://campanhaesterilizacaoanimal.files.wordpress.com/2020/04/relatorio-lei-27_2016-final.pdf

O número de animais recolhidos nos canis, no continente, em 2020 desceu ligeiramente em relação a 2019 – de  27 945 para 27 525 . A Região Norte voltou a ocupar o 1º lugar com 9 104 capturas, seguida  por Lisboa e Vale do Tejo (8 607) , Região Centro (5 822), Algarve (2 279) e por último Alentejo com 1713 recolhas.

O número de animais esterilizados registou um aumento substancial, tendo passado de 18 725 para 29 206, o que significa que foram esterilizados animais que já tinham sido capturados anteriormente a 2020. Lisboa e Vale do Tejo foi a região que fez mais esterilizações (12 244) ), seguida da Região Norte ( 6 496), Centro (4 666), Alentejo(3 055) e por último Algarve (2 745

)Relativamente às designadas “eutanásias”  passaram de 2214 animais em 2019 para 1985 em 2020. A região que eutanasiou uma maior percentagem dos animais que recolheu foi a Região Norte (9%), seguida pela Região Centro (8%),  Lisboa e Vale do Tejo ( 6%),  Alentejo (5%) e Algarve (2%)


Quanto às adopções subiram de 13 087 animais em 2019 para 17 256 em 2020, representando 63 % dos animais recolhidos percentagem que nunca tinha sido atingida anteriormente. 

Vamos continuar a analisar os dados do Relatório

Retirar os gatos das colónias abre a porta a que outros se instalem no local

Abril 4, 2021

É o chamando “efeito de vácuo”

Durante as décadas em que foi permitido o abate de animais, as câmaras, como forma de controlo da sobrepopulação de gatos, recolhiam os animais das colónias e abatiam-nos.

Para além da crueldade de privar da vida animais aptos e saudáveis e do processo – ficavam, por vezes, dias e dias nas armadilhas, sem comer nem beber, até serem abatidos ou à espera que morressem por si – , só temporariamente o espaço ficava livre de gatos, pois, logo outros se instalavam e a reprodução e o crescimento de uma nova colónia recomeçava. É o que se chama o “efeito de vácuo”.

Sendo animais territoriais, a existência de uma colónia , esterilizada , controlada e alimentada por cuidadores, é a única forma de evitar que mais gatos se instalem pois serão afastados pelos residentes.

As câmaras que continuam com os procedimentos antigos, de uma crueldade inútil, de retirar os animais das colónias estão erradas e a trabalhar mal . Podem obter um sucesso provisório, que até agrada a moradores saturados com a presença dos animais, mas a reocupação dos espaços ” libertos” por novos gatos acontecerá necessariamente.

Só aplicação da metodologia CED – captura-esterilização-devolução-permite controlar o crescimento da população felina.

É diferente o caso de recolocação de uma colónia por necessidades objectivas ( pe novas edificações no local) desde que seja observado o confinamento para habituação dos animais ao novo habitat.

Troca de correspondência entre a Câmara da Azambuja e a CEAA

Abril 3, 2021

Assunto – Qual o destino que foi dado aos 70 gatos capturados pela Câmara, não devolvidos às colónias e entregues a uma entidade externa ?-

——— Forwarded message ———De: Campanha Esterilização Cães e Gatos <campanha.esterilizacao@gmail.com>Date: quarta, 31/03/2021 à(s) 11:05Subject: Re: FW: [EXTERNO]FW: Qual o destino que foi dado aos 70 gatos capturados pela Câmara, não devolvidos às colónias e entregues a uma entidade externa ?

To: Luís Manuel Abreu de Sousa <lsousa@cm-azambuja.pt>Cc: Silvino José da Silva Lúcio <slucio@cm-azambuja.pt>, Maria José de Almeida Alves <malves@cm-azambuja.pt>

Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal da Azambuja, Dr. Luís Manuel Abreu de Sousa

Agradecemos a listagem de 68 gatos que nos foi enviada em resposta ao nosso pedido de esclarecimento sobre o destino de cerca de 70 gatos capturados pela Câmara e entregues, para encaminhamento, ao “Gabinete que ganhou o concurso da CIM”, como referido pelo Sr. Vice Presidente da Câmara na Assembleia Municipal de 19 de Março.

Essa lista, será por nós divulgada, assim como as mensagens que a acompanharam, nos mesmos moldes que o pedido que vos dirigimos depois de omitidos, para protecção de dados, os chips dos animais e os nomes dos proprietários. Pelas datas das capturas e das respectivas adopções, constatamos que se tratou de um processo extremamente rápido (um número considerável de animais foi mesmo adoptado no dia seguinte à captura), o que não deixa de provocar admiração tanto mais que se tratam de adopções de gatos de colónias, na maioria assilvestrados, geralmente sem potencialidades de adopção.

Registe-se que há pelo menos 6 pessoas que adoptaram dois gatos e uma que adoptou três !

No entanto, e ao contrário também do que é habitual no processo CED e que está consignado na Lei (as câmaras não podem doar em adopção animais não esterilizados) perto de 3 dezenas de animais foram esterilizados posteriormente à adopção , alguns deles meses depois, mesmo no caso de fêmeas que poderiam encontrar-se em gestação.

Conseguir dar em adopção, em tão curto espaço de tempo, 68 gatos provenientes de colónias é um facto extraordinário que incompreensivelmente não foi apresentado na Assembleia Municipal.

Em vez disso, a formulação utilizada pelo Sr. Vice Presidente e a referência a um Gabinete que, acabamos por verificar nada ter tido a ver com o assunto, acabou por levantar compreensíveis preocupações, sem necessidade.

É, no entanto, previsível que a Câmara, à semelhança do que acontece com todas as outras, não encontre adoptantes para continuar a doar gatos capturados em colónias com esta facilidade.

Pelo que é fundamental que o CED seja cumprido na sua integralidade e respeitado o espirito da legislação, ou seja, que os animais sejam devolvidos às colónias e instituída uma rede de cuidadores que os alimente e proteja.

Continuaremos a seguir, com o maior interesse e atenção, o processo de implementação do CED no concelho da Azambuja.

Com os melhores cumprimentos

Pela CEAA

Margarida Garrido

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Luís Manuel Abreu de Sousa <lsousa@cm-azambuja.pt> escreveu no dia segunda, 29/03/2021 à(s) 20:35:

Exma. senhora

Envio lhe para conhecimento a indignação da Dra. Maria José , veterinária deste Municipio, assim como a listagem dos felídeos e qual o seu encaminhamento, dizer- lhe que a indignação da Dra. Maria José, é partilhada com a minha , pois por vezes antes de nos pronunciar mos sobre qualquer tema ,devemos parar um pouco e pensar, foi o que eu fiz, até hoje depois se ler o seu Mail, seria mais prudente e mais sensato, ligar para a , falar com os responsáveis nesta área, e esclarecer o que foi dito pelo Sr. Vice Presidente. Analise a listagem que lhe envio, e pode a partir de agora,ir para os meios de comunicação social, fazer os cometários que entender.Estamos à sua disposição para qualquer esclarecimento

Os meus cumprimentos

Luís de Sousa |

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| Município de Azambuja Exma. Sra. Margarida Garrido, Representante da Campanha Esterilização Cães e Gatos, (CEAA) Foi com extrema perplexidade que tive conhecimento do mail inframencionado, assim como a sua partilha “ad oc” pelas redes sociais.Assumi funções como médica veterinária do Município da Azambuja em 02 de janeiro de 2020, pelo que, como deve compreender, não posso pronunciar-me sobre ocorrências anteriores a esta data.Mais me espanta, como é que a Sra. Representante da CEAA afirma com tanto pasmo e passo a citar, “(…) mas só sete meses depois é que a Câmara está a aprovar o regulamento do CED, tendo deixado nascer, pela sua inacção e por sua única responsabilidade, centenas de animais durante este período de tempo, que agora estão ameaçados de um futuro incerto.”Sabe, efectivamente a CMA, não tinha implementado o programa CED, mas este factualmente já foi projectado, regulamentado, encontrando-se actualmente em face de implementação. O seu início está agendado, após publicação em Diário da Republica. Contudo, ainda mais me espanta o seguinte:Dada a legislação aplicável (Lei nº27/2016 e a Portaria 146/2017), ter sido publicada em 2016/2017, o que é que andou em nome da CEAA, a fazer durante cerca de 4 a 5 anos?Na minha humilde opinião, penso que é legitimo afirmar da mesma forma, que a sua/vossa inacção deixou nascer CENTENAS MAIS UM de felídeos, durante este período de tempo. Certamente, acredito que em nome da CEAA se deve sentir responsável. Retoricamente, poderei partir do principio que talvez tenha sido essa a razão, pela qual só agora (a partir de 2020) foi detectada uma “grande afluência de colónias”.Não obstante, aceito que não tenha compreendido as mensagens dos interlocutores nas secções da AM do dia 19/03 e da Reunião da CMA no dia 23/03 e que, com toda legitimidade e assertividade os tenha questionado posteriormente.Contudo, não consigo de todo compreender, o porquê de no próprio dia o envio do email, este tenha sido publicado nas redes sociais!!!Segundo a minha perspectiva, parece estarmos perante um acto de honestidade e dissimulação duvidosa, cujos contornos acabaram por na “praça pública” atingir o meu bom nome e idoneidade, quer como pessoa quer como profissional, o qual repudio veementemente. Nunca da sua parte pessoalmente e/ou da CEAA que representa, fui contactada como profissional com o propósito de poder prestar todos os esclarecimentos sobre qual o destino e processo dos animais em questão. Sobre esta matéria, encontro-me disponível para esclarecer todas as dúvidas suscitadas.Reitero, mais do que uma licenciatura em medicina veterinária, sou uma médica veterinária com muito orgulho, há mais de 30 anos. Sempre amei e defendi os animais. Não admito, por questões que me são completamente alheias, o meu nome ser arrastado para a praça pública desta forma.Assim, solicito que publicamente se retrate em nome da associação que representa.

Atenciosamente Maria José Alves | Técnica Superior – Médica Veterinária